sexta-feira, 1 de julho de 2011

Julho

Estética. Peculiaridade. Livros, filmes, letras.
É Julho: um mês que se difere dos onze, ele é bronze.
Julho não vem sozinho....chega de mansinho, docinho, carinho.
A estação propõe neblina, ventos fortes e abraços apertados.
Julho é vinho, lareira, pés colados, chocolate quente e amor da mesma forma, sem norma, plataforma.
É abraço de urso, é mão aquecida e coração na mesma sintonia.
Ele acaricia, alumia, Julho anestesia.
Reflexão, introspecção e meditação. Tato, fato, ato.
Julho: nesse a gente se encolhe, se traz mais pra dentro, pra onde quer que seja, sendo, é o que importa, conforta.
Em Julho se sobressaem vontades, saudades, verdades, minhas e tuas, duas. Nossas, melhor dizendo. Sem medir, sem polir, definir.
Meu sentir por Julho antecede a linguagem, feito tatuagem, maquiagem, remodelagem é a palavra.
Acreditem, a intenção não foi rimar, mas veio, e nesse entremeio eu manuseio como posso.
Antes desse desfecho, aqui deixo esse contrafecho nesse trecho.
Com orgulho, eu sou de Julho.

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